domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conheça Juazeiro

fonte http://www.juazeiro.ba.gov.br/

Texto – Rosy Costa, historiadora e pesquisadora.

No ano de 1596, o território era percorrido pelo bandeirante Belchior Dias Moréa, encontrando sob as frondosas árvores do Juazeiro, os mascates e tropeiros que descansavam e ouviam as histórias dos índios Tamoqueus, Guaisquais, Galache e outras tribos da nação Cariri, primeiros habitantes dessas paragens.

A pequena aglomeração iniciada como “Passagem do Juazeiro”, povoava-se de casas de taipa e taperas, tendo suas terras incluídas nos domínios da Casa da Torre dos Garcias D’Ávilas, propiciando as condições de nascimento do primeiro povoado que nos deu origem, ainda no século XX.

Empenhados na catequese, chegaram em 1706 os Franciscanos, aldeando os índios Tamoquins, instalando assim a Missão Franciscana. Nessa consolidação, foi edificada uma capela e o convento onde hoje se situa a rua 15 de novembro, no centro da cidade.

Um índio vaqueiro à procura de tresmalhada, encontra nas grotas do rio (imediações da vila Amália) uma imagem de Nossa Senhora, talhada em madeira e a conduz à presença dos Capuchinhos Franciscanos. Colocada em nicho na primeira igreja construída em 1710, local da atual Catedral de Nossa Senhora das Grotas, padroeira de Juazeiro (BA), o fato foi logo aceito como um milagre e motivo para as crentes romarias.

A missão de Juazeiro foi elevada à categoria de julgado, sob a jurisdição da Comarca de Jacobina no ano de 1766, quando já contava com 156 casas. Em 09 de maio de 1833, o povoado passou a vila, desmenbrando-se do município de Sento - Sé.

Sua primeira Câmara Municipal foi instalada a 11 de junho de 1834 e apesar das dificuldades, procuraram realizar um trabalho organizado, deixando um honroso legado político com o 1º Presidente da Câmara, Francisco de Paula Pita.

Durante 45 anos, Juazeiro viveu sua existência de vila com escola Primária, Agências de Correios, Coletoria, assistiu à descida do Vapor Saldanha Marinho (1871) pelas águas do São Francisco e vibrou com a promulgação da Lei que autorizava a construção da Estrada de Ferro do São Francisco.

Em 15 de julho de 1878, a vila de Juazeiro, foi elevada a categoria de cidade por força de Lei nº1814, e daí por diante o Presidente da Câmara Sr. Francisco Martins Duarte, assumiu função executiva como o primeiro Prefeito de Juazeiro (BA).

Da passagem de tropeiros para a Capital Nacional da Irrigação muita coisa mudou, mas o espírito hospitaleiro do seu povo continua o mesmo. Seu nome veio da árvore do Juazeiro, uma planta forte e medicinal que assim como o município resiste às intempéries.

Desde a ocupação do mediterrâneo baiano, Juazeiro destaca-se na liderança regional, sem perder qualquer conteúdo de sua tríplice identidade. A terra e o povo ao mesmo tempo baianos e são franciscanos, permanecem fiéis ao seu compromisso com a nordestinação.

Indicativos não faltam da grandeza dos fatores históricos, geográficos e econômicos que dimensionam em visão de futuro, o potencial e a perspectiva desenvolvimentista de Juazeiro: “Oásis do Sertão, “Califórnia Brasileira”, “Eldorado da Fruticultura Irrigada”, Capital da Irrigação”.











Área do Município 6.390 km²

População 230.538 hab (estatísticas de 2007)

Densidade 32,5 km²

Altitude 368 mts

Clima Semi-árido

Fuso horário UTC-3

Precipitação média anual 399 mm

Temperatura média anual 24.2°C

Pluviosidade média anual 0427mm

Período chuvoso Novembro a março

Tipo climático Árido e semi-árido

Solo Eutrófico, vertissolo, cambissolo, aluviais

Vegetação Caatinga

Relevo Pediplano sertanejo, várzea e aluviais

Principais rios São Francisco, Curaçá, Malhada da Areia, Salitre



Asp

IDH 0,683 (PNUD 2000)

PIB R$ 837.439,460,00 (IBGE 2003)

PIB per Capta R$ 4.347,47 (IBGE 2003)



Indicadore



Distritos do Município Distância da Sede População (hab)

Abóbora 100 Km 2.254

Carnaíba 20 Km 3.386

Itamotinga 72 Km 20.995

Junco 20 Km 7.253

Juremal 45 Km 1.751

Massaroca 65 Km 2.677

Pinhões 72 Km 2.274





ASPECTOS F´SICOS E GEOGRÁFICOS

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