quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Por que manter viva uma luta incomensurável?

      Segundo Luft (Mini-dicionário p. 220), Comissão é um grupo de pessoas encarregadas de tratar juntamente um assunto com caráter temporário. Baseado nesse conceito Lecionado por Luft, os Agentes de Portaria-lotados na Secretaria de Educação- compreenderam que deveriam formar uma comissão que lutassem por seus interesses, pois o Sindicato que representa todo servidor não condiz com os interesse desse conjunto.
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         Reunidos sob a convocatória do comando da Guarda Municipal, Marçal, em 6 de maio de 2009 no auditório da saúde para tratarem de assuntos peculiares a categoria sentiu a necessidade de retomar as discussões mediante formação de uma Comissão respaldada pelos demais servidores da mesma categoria. E nesse sentido após apreciação dos nomes formou-se uma comissão constituída por Gildenor Jerônimo, Ronaldo Santos, Antonio Sobrinho, Igor, Clêriston, Javan Reis e Pedro Júnior, mas por motivos justificáveis alguns de nossos colegas não puderam permanecer na equipe e, por conseguinte apareceu Claudio Escobar a fim de cooperar com os trabalhos.
      Por se tratar de lutas e proposições ao governo foi de comum acordo a intenção de elaborar um projeto discriminando prioritárias reivindicações que seriam interagidas durante discussões com os representantes do governo, destacando as seguintes: aquisição de uma gratificação pertinente ao regime especial de trabalho, já existente no município como GRET, adicional de risco de vida, valorização profissional, adequação do cargo a função vinculada pelo concurso, entre outros. Vários momentos foram criados e viabilizados imbuídos em solucionar os pontos pleiteados, apesar dos inúmeros não, a equipe resistente, insistente e motivada nos objetivos continuou buscando caminhos alternativos. Nesse entendimento foram articuladas várias reuniões sempre na perspectiva de proporcionar um diálogo harmônico e com maturidade apesar da tentativa de profligar. A orientação superior do Divino Pai celestial com supedâneo no conhecimento de cada integrante da equipe além da indiscutível participação do influente edil Damião Medrado, mediador político da Comissão,do nobre Sóstene Barreto e do grande parceiro jurídico Edson Cabral foi conquistado o direito a um pretensioso diálogo com as bases do governo municipal e culminou na conquista da GRET – gratificação de regime especial de trabalho em 100% conformei Lei nº 2. 246/2011 – Vale ressaltar que o benefício criou-se para contemplar exclusivamente os servidores condicionados a educação como agente de portaria, dessa feita em novo rumo concluiu-se que seria pertinente pleitear a mudança de nomenclatura evitando futuros deslizes administrativos e ao tempo que melhor assegura o direito acertado na recente lei. Com efeito, a Lei de nº2. 336 de 22 de abril de 2013 consagram nosso direito premeditado.
    Em outro turno, retornou-se o cauteloso diálogo em relação ao advento da Lei nº12. 740/2012 que constitui o direito ao adicional de periculosidade a profissionais que exercem atividades de vigilância e por conseqüência estão expostos a roubos e outras espécies perigosas, pois se entende que não será prejudicado a categoria devido exercer as mesmas atividades esposadas na categórica lei de âmbito federal. Até o presente momento não se tem data e proposta concreta sobre a eficácia da lei e, no entanto insistentemente a Comissão luta pelo interesse, mas como não se pensa apenas em vencimentos e sim, também, em qualidade profissional mais outra conquista foi o Curso de formação que terá inicio agora em agosto com 8 módulos seguindo uma carga horária de 120 horas nos moldes da Polícia Federal que supervisiona a formação na área de segurança em todo território nacional.
     Em suma entende-se que “a lei e o direito não alcançam aos que dormem”, por isso requer que se estejam dispostos a encarar a lutar de maneira atuante evitando cochilar e sendo sempre propenso ao diálogo e a pleitearão o objeto almejado.   
       

          

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