O Brilho da festa dos Congos do Rosário

 A efetiva participação  de crianças na unidade dos Congos evidencia o brilho da festa,a expressão de fé,o entusiasmos de quem vê e/ou participa provocou o retorno de outros integrantes,mas não se deve esquecer daqueles que partiram,coisas que todo ano os integrantes dos Congos fazem todo ano.Visitar amigos,simpatizantes e integrantes ´comum conquistar todo ano.A variação das cores entre azul,rosa e branco,tem fundamento nas cores do manto de nossa Senhora do Rosário,admirada pelo negro que foram durante muitos anos escravizados.A referência a marinheiros conduz a lembrança dos navios que traziam os negros para o Brasil a fim de serem escravizados nas lavouras e a dança representa muito bem essas características negras intrinsecamente identifica-se com a cultura negra e exprime o tombo das águas.Outro fortíssima relação com a negras,adota pelos brasileiros,comemorar tudo com comida e a presença acolhedora típico do brasileiro.   

   Essa brasilidade nitidamente expressa na tradição dos congos aludida em cada gesto,de modo particular e o fluente conservadorismo das tradições endossado pelo carinho aos principais símbolos:a bandeira,o pandeiro,a imagem da santa,a conservação do hino da bandeira,a hereditariedade das
letras e melodia das Músicas.Como bem ilustra essa Música:

"que senhora é aquela ,que vai naquela bandeira(bis)
é a Virgem do Rosário que ela é a nossa padroeira (bis)

que senhora é aquela,que vai naquelas alturas(bis)
é a Virgem do Rosário mande seus lábios,Virgem pura (bis)
menina da saia branca,quer que traz nesse balaio (bis)
trago cravos e rosas,quer pra Virgem do Rosário(bis)".

O estandarte,também outro símbolo da cultura negra presente na expressão das navegações.Outro elemento que não poderia

deixar de falar aqui é a Alegria e a prontidão,característica das danças negras em todos os aspectos.
Diocese e cidade de Juazeiro no extremo norte da Bahia.A cultura é mais que centenária e sem apoio político acolhe diversos tipos de ajuda e apoio.Nesse ano destaca a intenção do voluntariado e em destaque relevo a intervenção dos alunos da UNIVASF,Universidade do Vale São Francisco,que a todo tempo acompanharam com registros de fotos e vídeos visando embasar um projeto por eles elaborados e "contribuindo"com a propagação da cultura dos Congos.

A programação da festa iniciar com os tradicionais ensaios antes aconteciam na casa do finado Cipriano- baluarte da cultura dessa linguagem na cidade- e contava com extensiva programação barracas,leilões.Atualmente reduz apenas a aprendizagem de músicas e da coreografia.Finda com o levantamento do mastro e coroação da rainha e rei mirins sob

os cuidados de dona Maria do Carmo Silva Santos,popularmente conhecida como Dona Carminha.
A culminância da programação é a festa complementada com missa da comunidade,almoço cedido pela senhora Deijinha.

"Viva Maria no céu,mãe de Nosso Senhor,viva Maria no céu mãe de Nosso salvador" seguir até a igreja é desafio devido o influente trânsito,mas nada mais prático do que cantar:"ou me abra alas quero passar,somos marinheiro e queremos brincar,somos marinheiros e queremos brincar,senhor dos aflitos já deu licença pro delegado pra vadiar"Ou seja,tudo pode acontecer,inclusive com menos serventia,essa é crítica  da música.

Visitar as casas é outra característica dos negros  e dos brasileiros trazidos até nossos.Gesto demonstrativo para nossa geração.

a influente participação de crianças,como Wagly que veio de Ipubi -PE.

É bem comum adentrar as casa pedindo licença com a seguinte música:com licença ou ê ou lelê(bis).

Zé Carlos,neto de Cipriano

Andar de casa em casa é típico nos congos e não medem distância apenas guarda um s.imples convite.


Mais informações referente esse ícone cultural veja a monografia de Márcia Maria,pósgraduada em História e política pela Universidade Estadual de Pernambuco.