tribunalivrejua: Juazeiro,135 anos

No início do século XVIII,uma árvore denominada Zizyphus Joazeiro ,conhecida popularmente pelo nome de Juá ou laranja de vaqueiro,saciava a fome de de gado e dos sertanejos.
Ao passarem por esta região, os bandeirantes e vaqueiros tinham como parado obrigatória para matar a fome, a sede e o cansaço.
Aqui encontra o velho chico,que os índios chamava de opara,de braços abertos e acabaram alguns destes itinerantes sendo fisgados pela beleza e localização estratégica do lugar. Resultando na formação de um povoado denominado Passagem do Juazeiro.
No ano de 1766,D.Antonio Rolim de Moura Tavares, o conde azambuja, eleva o povoado a categoria de julgado, o que durou até 1833,quando o presidente do conselho geral da província da Bahia, o Sr. Joaquim José Pinheiro de Vasconcelos, o transforma na vila do Juazeiro.
Anos mais tarde o Dr. Juvêncio Alves elabora a proposição de elevação desta vila à categoria de cidade, oque foi concedido conforme a lei n:1.814,de 15 de Julho de 1818, assinada pelo senhor Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo.segundo essa lei, o presidente da câmara municipal deveria assumir a função executiva e, desta forma, o Sr. Francisco Martins Duarte tornou-se o primeiro prefeito de Juazeiro.
depois desse ato, a cidade organizou seus serviços eleitorais, fundou filarmônica, inaugurou uma estação ferroviária, iniciou a construção do cais, inaugurou o mercado municipal e a Santa Casa de Misericórdia, recebeu iluminação pública a querosene e viveu em 1914 o mais marcante carnaval do século.ainda vieram o primeiro jornal impresso(A Cidade de Juazeiro),o prado Brasil, o Coliseum Juazeirense e a viação do São Francisco, Cujos apitos de chamamento dos seus funcionários orientavam toda a vida da cidade a parti daí Juazeiro continuou crescendo.a cidade que mais cresce em toda Bahia.somos destaques na agricultura internacional.e ainda somos conterrâneos de João Gilberto, Ivete Sangalo,Edésio Santos, Jason Mergulhador, Maurício Dias , Daniel Alves, e não paramos por aí! comemoramos nossos 135 anos com certeza de que temos ainda muito mais que mostrar para o Brasil, que temos ainda muito a crescer. pois segundo o poeta "aqui o passado não passa e o presente é o futuro que já começou".