Descolonizando nossa
história no tocante ao rio, cremos que ele tenha muito mais que 512 anos, e por
que não lembrar nossos queridos Índios que conhecia como opará,porém,
com achegada dos portugueses ao Brasil e de modo especial em nossa região
do Vale Sanfranciscana precisamente em 1501
no dia 4 de outubro coincidente com o aniversário de São Francisco de Assis
eles ficaram encantados com a beleza do rio e intitularam como Rio São
Francisco,que ao longo dos tempos foi recebendo vários títulos a exemplo do rio
da unidade nacional,velho Chico e por que não chamar de “Nosso Plasma”como
denominou o nobre Aderimário Alves em
sua entusiasmante canção.Por se tratar
de um rio rico e abundante,para alguns interminável,despertou o desejo em
muitos em querer um pouco de sua riqueza mediante o sangramento torturante.na
história conta-se que desde D.Pedro I tentaram repetidas vezes e não
conseguiram,por sinal quem não lembra do Governo Fernando Henrique que fora
impedido com a ameaça do apagão gerando várias polêmicas e debates em diversos
fóruns fomentado pelas igrejas (especialmente a Igreja Católica através das
Ceb’s – comunidades eclesiais de base) que
sempre opuseram ao projeto acreditando em outro projeto possível,infelizmente
no governo Lula afrontando todos os conceitos de campanhas e valores pregados
em discursos concretizou-se a intrigante transposição por intermédio da força
militar – garguelante Exército brasileiro – deixando, apenas, na memória do
povo ribeirinho o esplêndido esforço de
Dom Luiz Cáppio demonstrado em seus dias
de jejum,quem ainda lembra.A maior decepção é perceber que nosso rio aos poucos
vem morrendo,o povo esperando o utópico sonho da revitalização,longe de
acontecer,pois depende intrinsecamente de vontade política.
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